Assoreamento de reservatórios Bacia Metropolitana  Bacia Acaraú  Bacia Salgado 
 Perda de recursos hídricos (hm3 / ano) 164 hm3 14 hm3  35 hm3

 

Aplicam-se esses índices de perdas aos consumos totais nas redes de abastecimento para obter a água total subministrada pelo industrial. Da diferença entre a água subministrada e os consumos, obtém-se as perdas. Concretamente, para a Bacia Metropolitana resultam 374,4 hm3/ano; na Bacia Acaraú 46,7 hm3/ano; e na Bacia Salgado 75, 6 hm3/ano.

A melhoria das redes de distribuição de água é um elemento crítico. Havendo um incremento provável no consumo de água ligado ao crescimento econômico da região Nordeste e ao crescimento da atividade turística, os volumes necessários para abastecer os cidadãos e os negócios vão ter que aumentar considerando essas perdas. Portanto, numa região sofrendo de déficit hídrico e no contexto da mudança climática se faz necessária a ação. Ainda que as perdas possam ser eliminadas quase sempre, sempre existe um verdadeiro nível de perda em qualquer sistema de fornecimento de água. Esta quantidade é conhecida como perdas reais anuais inevitáveis (PRAI). Os quatro métodos de intervenção centrais para combater as perdas reais de água são a gestão da pressão da rede, o controle ativo das fugas, a velocidade e qualidade das reparações e a melhoria de gestão da infraestrutura.

A enorme quantidade de água perdida por vazamento e redes de distribuição urbana de água (perdas físicas) e os volumes de água distribuídos sem a faturamento (as perdas de água aparentes) podem ser elementos que complicam a situação de fornecimento de água, especialmente em transição. As conexões ilegais e os erros de medição e contabilidade podem ser de grande importância também para as empresas de água.

 

Consultar a tabela de índice de perdas de água nas redes de abastecimento