A primeira versão do Relatório de Conjuntura foi publicada em 2009 e, desde então, a publicação vem sendo apresentada por meio de dois documentos: o Relatório de Conjuntura, que traz um balanço da situação e da gestão dos recursos hídricos com periodicidade quadrienal, e os Relatórios de Conjuntura – Informes, atualizações de periodicidade anual.

O Conjuntura foi concebido para ser um importante apoio para a avaliação do grau de implementação do Plano Nacional de Recursos Hídricos (PNRH) e da Política Nacional de Recursos Hídricos, além de orientar as revisões e atualizações do referido Plano. Mais compactos, os Relatórios de Conjuntura – Informes têm como objetivo avaliar as modificações do ano precedente, no que diz respeito à ocorrência de eventos hidrológicos extremos, às condições de qualidade das águas superficiais e aos demais fatos relevantes em relação aos usos dos recursos hídricos, além da evolução da gestão. Ao fornecer uma visão atualizada, os Informes têm, adicionalmente, a função de subsidiar a elaboração do Relatório de Conjuntura.

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Juliana Felipe Farias, Edson Vicente da Silva (Geosaberes, 2015)

O conhecimento das bases geomorfológicas fornece informações essenciais para o planejamento ambiental, pois identifica os tipos de uso/ocupação alinhados com as potencialidades e limitações. Com base nessa assertiva, o artigo apresenta a compartimentação geomorfológica da bacia hidrográfica do rio Palmeira, situada na porção norte-ocidental do Estado do Ceará, Brasil. A compartimentação foi realizada tendo como base teórico-metodológica a Geoecologia das Paisagens, apoiada em conceitos e temas como o planejamento ambiental em bacias hidrográficas. Como resultados é possível destacar a confecção de um mapa de compartimentação ambiental, onde foram definidas quatro unidades e seis feições do modelado. Foram destacados também as potencialidades, limitações e aspectos do uso/ocupação em cada unidade/feição. Assim, a compartimentação geomorfológica em bacias surge como uma ferramenta importante que auxilia as ações de planejamento ambiental voltadas para a conservação dos recursos naturais.

Doris Day Santos da Silva, Emmanuel Alves Carneiro, Glória Maria Marinho S. Sampaio (Estudos Territoriales, 2014)

As Áreas Protegidas são espaços territorialmente delimitados e protegidos por legislação específica para a conservação in situ e ex situ da biodiversidade, da geodiversidade e da cultura, podendo abranger áreas com ou sem ocupação humana, são exemplos: Áreas de Reserva Legal (ARL), Áreas de Preservação Permanente (APP), terras indígenas, servidões ambientais e outros espaços territoriais protegidos. 

As Unidades de Conservação (UCs) são um tipo de Área Protegida e podem ser definidas como espaços com notável beleza cênica e biodiversidade expressiva, cujos objetivos e usos são especificados em ordenamento jurídico próprio, podendo ter a presença humana desenvolvendo atividades antrópicas ou não, ou terem seu uso restrito apenas à visitação de público ou mesmo pesquisa científica e possuem seu zoneamento, normas e planejamento estabelecidos por meio de documento técnico denominado de Plano de Manejo.

Desta forma, o objetivo deste trabalho é apresentar um diagnóstico da situação das Unidades de Conservação inseridas no território cearense, ilustrando os desafios futuros pertinentes ao manejo relacionado ao ordenamento territorial, voltado para a conservação da biodiversidade.

Francisca Helena Aguiar-Silva, Oriel Herrera Bonilla, Camylla Alves Nascimento (Revista Caatinga, 2011)

Objetivou-se avaliar a viabilidade e a efetividade das Unidades de Conservação (UC) de proteção integral visando identificar lacunas na definição de prioridades para a ampliação do Sistema de Áreas Protegidas do Ceará. Com base nos documentos legais de criação e questionário direcionado aos gestores das UC, foi analisado o tamanho da UC, verificada a existência de plano de manejo, de atividades de monitoramento e, os critérios utilizados na escolha da área a ser transformada em UC. Identificou-se que para oito das 16 UC de proteção integral do Ceará não foram utilizados critérios técnico-científicos e nenhum estudo prévio dos recursos naturais quando foram criadas. Quinze ainda não elaboraram seus planos de manejos e 13 não possuíam atividades de pesquisa e monitoramento. Quanto ao tamanho, doze UC têm menos de 10.000 ha, sendo necessários estudos acurados para se conhecer a extensão adequada para manter a biodiversidade dos ecossistemas do Ceará. A situação atual das UC de proteção integral do Ceará, possivelmente, reduz a eficiência do sistema de florestas protegidas em preservar a biodiversidade cearense sendo necessário implementar os instrumentos de manutenção destas florestas para resguardar a vida silvestre e os serviços ambientais prestados nestas áreas.

Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE), 2011

“Os Recursos Hídricos do Ceará: Integração, Gestão e Potencialidades” constitui-se de um trabalho elaborado através de uma parceria entre o Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE) e o Programa de Pós-Graduação em Geografia (ProPGeo) da Universidade Estadual do Ceará (UECE), contando com o apoio do Banco do Nordeste A escolha do título “Os Recursos Hídricos do Ceará” vincula-se as peculiaridades geoambientais do Estado do Ceará frente às potencialidades e limitações dos recursos hídricos, aliada a sua gestão e integração, que por sua vez, remete-se ao subtítulo do livro.

Refletindo as condições dominantes de semi-aridez, o Estado do Ceará possui uma área aproximada de 148.825 km2, sendo subdividido por 12 bacias hidrográficas, as quais agregam rios, riachos, lagoas e açudes em seus amplos aspectos, diante das políticas desenvolvidas na região.

Dessa forma, as pesquisas relacionadas aos recursos hídricos tornam-se fundamental, pois a água é um bem limitado e de valor econômico estimado, sendo destinada para diversos fins, tais como a agropecuária, indústria e o mais nobre de todos, o consumo humano.

Marcos José Nogueira de Souza, Jader de Oliveira Santos, Vládia Pinto Vidal de Oliveira (Revista Continentes (UFRRJ), 2012)

Tendo em vista a necessidade de estudos ambientais integrados, o presente artigo trata do planejamento da bacia hidrográfica do rio Curu, localizada na porção setentrional do Ceará. Nossa abordagem preocupa-se em estabelecer a correlação dos fatores físicos e bióticos com os condicionantes sociais sobre os diferentes sistemas. Para tanto, enfatiza a fundamentação metodológica dos estudos ambientais, contemplando as condições ecofisiográficas, de uso e de ocupação dos recursos. Assim, é possível estabelecer a capacidade de suporte dos ambientes face ao desenvolvimento das atividades humanas.

Bruna Maria Rodrigues de Freitas Albuquerque, Profa. Dra. Fátima Maria Soares Kelting, Pós (Revista Geográfica de América Central , 2011)

As políticas ambientais ao longo do percurso histórico sofreram alterações de acordo com a necessidade do meio ambiente, assim as unidades de conservação referenciadas na Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) propõe a necessidade da realização do Plano de Manejo como forma de planejamento do território. Porém existem áreas que não se desenvolvem com o que se é proposto, a exemplo da APA de Balbino-Cacavel, CE. A Área de Proteção Ambiental de Balbino em Cascavel-CE foi estabelecida pela Lei Nº 479 de 21 de setembro de 1988, tendo como finalidade proteger, conservar e melhorar o meio ambiente, mantendo seu ecossistema natural além do valor histórico e paisagístico. Partindo dessas iniciativas pretende-se propor ações ordenadas para o território, para que assim os órgãos competente estabeleçam o Plano de Manejo em âmbito socioambiental. Nesse sentido a Geoecologia da Paisagem permite estudar a integração entre a natureza e a sociedade, em seus aspectos estruturais e funcionais, tendo na teoria e metodologia subsídios para elaboração do planejamento ambiental, sendo uma forma de gestão e ordenamento territorial, direcionado principalmente para áreas propícias ao uso inadequado.

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Robério Bõto de Aguiar, Walber Cordeiro (XII Congresso Brasileiro de Águas Subterrâneas, 2002)

Segundo o Censo (1991), o Ceará cresceu a uma taxa de 1,7% ao ano, cuja maior concentração populacional ocorreu na RMF (36%) com um crescimento a uma taxa anual de 3,5%, destacando-se em segundo lugar no Brasil. A RMF vem apresentando alguns problemas oriundos dessa expansão populacional, tais como, a ocupação desordenada do solo, a crescente favelização, a ausência de saneamento básico, a poluição dos recursos hídricos e uma oferta d’água tratada insuficiente para atender a demanda solicitada pela população. A ampliação da rede de distribuição de água de Fortaleza, embora contemplando 67% da população e estando limitado o atendimento em razão das variações nos níveis d’água dos reservatórios e da capacidade de transposição de água de outras bacias, gerou benefícios relevantes na qualidade de vida de seus habitantes. Porém, considerando o grande número de domicílios que utilizam água subterrânea como fonte complementar ou principal, pode-se admitir que de 40 a 60% da população consome água subterrânea e/ou a utiliza em suas atividades diárias. Com este projeto de implantação de um sistema de monitoramento/gestão, visa-se estruturar um sistema de abastecimento d’água estratégico para o caso de possíveis colapsos no sistema principal.

Governo do Estado do Ceará

Apresentação da gestão de recursos hídricos.

Governo do Estado do Ceará

Apresentação da gestão de recursos hídricos.