Estima-se o nível de emissões de GEE nas três bacias conjuntamente em 8,6 milhões de toneladas anuais. Adotando um enfoque conservador na valoração da degradação ambiental, tomou-se o valor do preço de mercado da tonelada de CO2, estabelecido em R$ 36,04 / tn CO2e, sendo que o valor final do impacto é de R$ 310 milhões anuais.

O valor total do mercado de carbono cresceu em termos mundiais 11% em 2011, alcançando a cifra total das transações de US$ 176 bilhões (para 10,3 bilhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente), conforme o relatório “State and Trends of the Carbon Market”, publicado pelo Banco Mundial. O valor de mercado deriva do conceito de crédito de carbono, que é um certificado eletrônico emitido quando um pais ou uma empresa consegue a diminuição de emissão de gases que provocam o efeito estufa, equivalendo a uma tonelada de CO2 que deixou de ser emitida para a atmosfera. Esses créditos podem vendê-los nos mercados financeiros, sendo que os créditos de carbono são considerados mercadorias negociadas com preços estabelecidos pelo mercado internacional.

Entretanto, estudos científicos indicam que o valor social das emissões de CO2 pode ser muito superior caso seja considerado os impactos diretos e indiretos que a mudança climática pode ter no território e nos cidadãos (p.e., por incremento das ocorrências de secas, inundações, subida do nível dos oceanos, entre outros). A Agência de Proteção do Meio Ambiente dos Estados Unidos (US EPA) propõe um valor social do CO2 (SC-CO2) para 2015 de US$ 36.00 (aprox. R$ 140,00 ajustado a partir do fator de PPP, aprox. R$ 76,00). Ainda, um estudo de 2012 da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) apontava um valor social do CO2 de 155,71 R$/t.

 Consultar a tabela de toneladas de CO2e derivadas das atividades econômicas